Ao lado de Bolsonaro, Zema flerta com o golpismo
O governador Romeu Zema demonstrou, mais uma vez, que não tem nenhum apreço pela democracia. Sua participação no ato de domingo (25), ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro, reforça sua proximidade com as forças antidemocráticas, de extrema direita, que tentaram realizar um golpe no dia 8 de janeiro.
O ato foi um escândalo, um verdadeiro escárnio contra o povo brasileiro. Bolsonaro, durante o palanque, pediu anistia para si e para todos seus aliados presos ou envolvidos na construção do golpe. Se ainda restava dúvidas sobre o envolvimento direto do ex-presidente, em seu pronunciamento, ele esbravejou, em plena Avenida Paulista, sua participação direta com a trama golpista.
Ao lado de Bolsonaro, estavam figuras políticas de extrema direita, maioria deles envolvidos ou respondem por algum processo criminal. Zema estava entre eles, de flerte com o golpismo, atentando contra democracia e tentando se cacifar como um dos nomes para representar o bolsonarismo nacionalmente.
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Enquanto o governador passava o fim de semana articulando com as forças golpistas e antidemocráticas, em Minas centenas de pessoas, de mais de 100 municípios de todas as mesorregiões do estado, estavam realizando o Seminário de Formação de Formadores do Plebiscito Popular em Defesa das Estatais.
A animação, a clareza do dever e o espírito de que estão do lado certo da história tomou conta do Seminário durante os dois dias. A jornada, no próximo período, é de intensificar os debates e processos organizativos de defesa contra a tentativa de privatização do patrimônio mineiro.
Todas as regiões do estado se reuniram e saíram com tarefas, metas e encontros agendados para colocar o bloco na rua, dialogar com o conjunto da população e construir uma grande força social capaz de derrotar o projeto ultraliberal de Romeu Zema.
É fundamental que cada pessoa, organização popular, associação comunitária e sindical, mobilize o conjunto de sujeitos dispostos a construir o processo do Plebiscito. Temos um bom tempo para preparar nossas comunidades, bairros, municípios e regiões para construção dessa ferramenta popular.
O trabalho deve começar desde já. Precisamos de organizar e ampliar nossa mobilização contra os intentos de Zema e, ao mesmo tempo, acumular forças para construção de um projeto popular para Minas Gerais.
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Edição: Elis Almeida