Minas Gerais

ELEIÇÕES

“BH pode brilhar mais”: evento no sábado (13) marca unidade de pré-candidaturas à prefeitura

Rogério Correia (PT) e Bella Gonçalves (PSOL) anunciam unificação das federações Brasil da Esperança e PSOL-Rede

Belo Horizonte (MG) | Brasil de Fato MG |
Foto - - Mariana Bastani

Os pré-candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte Rogério Correia (PT) e Bella Gonçalves (PSOL) convocaram um ato de unidade entre as federações Brasil da Esperança, composta por PT, PV e PCdoB, e PSOL-Rede. O encontro acontece no próximo sábado (13), no Galpão 54, que fica na rua Francisco Soucasseaux, número 54, no bairro Lagoinha.

Com o mote “BH pode brilhar mais”, que une os lemas das pré-candidaturas do deputado federal e da deputada estadual até então, a expectativa é que, durante o evento, seja formalizada a unificação.

“O ato vai cravar a unidade das federações PSOL-Rede e Brasil da Esperança. Agora, PT, PV, PCdoB, PSOL e Rede caminharão juntos para construir uma BH que pode brilhar mais”, afirmaram Rogério e Bella, ao convocarem o ato. 

Caminho para a unidade

Na última semana, o presidente Lula (PT) veio à capital mineira e reafirmou seu apoio a Rogério Correia. No mês passado, o PSOL também já havia sinalizado a disposição de unificação com a pré-candidatura petista. 

Relembre: Lula diz que seu pré-candidato à prefeitura de BH é o deputado Rogério Correia ::

Na sexta-feira (28), um outro ato político, que aconteceu na Ocupação Pátria Livre, que fica na Pedreira Prado Lopes, também pautou a unidade do campo progressista na disputa eleitoral. 

Durante o encontro, convocado por movimentos populares, lideranças políticas chamaram a atenção para a necessidade da deputada federal Duda Salabert (PDT), que também é pré-candidata a prefeita, se somar à unidade.

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Em entrevista ao Brasil de Fato MG, a  doutora em ciência política Bertha Maakaroun destacou a importância da movimentação. 

"O eleitorado com identidade mais à esquerda, que representa em torno de 20%, está dividido entre Rogério Correia (PT) e Duda Salabert (PDT). Portanto, se a esquerda não se unificar, corre o risco de não chegar ao segundo turno”, avaliou. 

 

Edição: Lucas Wilker