Família afetadas são dos bairros Gameleira, Nova Gameleira, Nova Cintra, Betânia, Vista Alegre e no Barreiro
Em busca de respostas, famílias ameaçadas de despejo devido à construção da linha 2 do sistema metroviário de BH se mobilizaram, nesta quinta-feira (18), em frente à sede da Metrô BH, concessionária responsável pelo serviço.
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A empresa não permitiu a entrada de diversos membros de comunidades atingidas, defensores públicos, além dos vereadores Bruno Pedralva (PT), Wilsinho da Tabu (PP) e Preto (União Brasil) e da deputada estadual Bella Gonçalves (Psol) em reunião de negociação sobre a remoção. Apenas um pequeno número de pessoas conseguiu adentrar às dependências da concessionária para o debate.
As principais reivindicações da população seguem sendo o diálogo com a empresa para saber do real impacto das obras, além de uma pactuação sobre as medidas de compensação. Essas famílias temem perder suas casas sem que haja nenhuma forma de indenização ou com compensações injustas.
O impasse é vivido pelas populações dos bairros Gameleira, Nova Gameleira, Nova Cintra, Betânia, Vista Alegre e no Barreiro, todos na região Oeste da capital. Desde setembro do ano passado, mais de 300 famílias têm vivido a incerteza sobre onde vão morar, já que a empresa anunciou que essas pessoas teriam que ser removidas de suas casas para construção da nova linha do transporte.
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Moradores reclamam, ainda, que a empresa tem barrado qualquer tipo de obra ou benfeitoria nas casas. Caso aconteça, segundo as comunidades, o valor não será ressarcido.
Outro lado
Procurada pela reportagem, a Metrô BH informou que convidou para uma reunião os moradores que se prontificaram a colher dúvidas de seus vizinhos para tratar no encontro. O objetivo, segundo a empresa, era de que esses representantes compartilhassem as informações com os demais moradores envolvidos na desocupação de sua localidade.
Edição: Elis Almeida