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Está difícil escolher prefeito em BH?

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Luiz Santana - ALMG
Já experimentamos o fracasso da política de bolsonaristas

Escolher quem será o novo prefeito de Belo Horizonte pode não estar tão difícil assim. Isso por que, quando observamos o histórico de todos os candidatos, analisamos seus feitos nos mandatos que ocuparam e observamos sua trajetória, a diferença entre eles é bastante significativa.

Coisa boa não pode ser

Bruno Engler, por exemplo, é um paranaense que em terras mineiras nos seus últimos dois mandatos na Assembleia Legislativa de Minas Gerais nada entregou de relevante ao povo mineiro. Nada ele fez por nós. Além da improdutividade e da falta de compromisso com as principais demandas da população como saúde, educação, cultura, moradia, entre outras, ele demonstra um pavoroso desconhecimento sobre a realidade de cada um desses setores. O que impede que ele tenha um desempenho satisfatório na prefeitura.

Além disso, se está com Bolsonaro, coisa boa não pode ser. Já experimentamos o fracasso da política de bolsonaristas, seu desleixo com a saúde durante uma pandemia, seus escândalos de corrupção e a falta de compromisso com a melhoria das condições de vida da população mais pobre. Se a referência de Bruno Engler é Bolsonaro, não temos dúvida do péssimo prefeito que será.

Inexperiente

Mauro Tramonte, como outro possível candidato, tem uma vasta experiência em jornalismo de televisão e em emitir opiniões duvidosas ao vivo na TV. Não tem experiência na política. Sua atuação legislativa nos últimos dois anos na ALMG foi pouco produtiva. E além disso, o candidato também demonstra pouco domínio sobre a realidade da cidade, suas demandas, e em consequência, o caminho e as medidas necessárias para a superação de nossos problemas.

É preocupante entregar o comando da cidade para quem desconhece não só a realidade, mas todas as políticas dos mais diversos setores em funcionamento na cidade. Ser inexperiente na política é um fator essencial para avaliação, pois pode comprometer diretamente a atuação, a forma de lidar com os problemas e dilemas, os desafios, as situações de emergência, nos colocando em uma posição de bastante insegurança e incerteza em Belo Horizonte.

Temos alternativa

Em outra via, temos candidaturas experientes e comprometidas com os mais pobres. Lideranças com experiência em atuação política, em diversos segmentos, tais como sindicato, movimentos, Câmara Municipal, Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados. Candidaturas de esquerda e com um conhecimento mais robusto sobre políticas públicas em saúde, educação, cultura, transporte, moradia. Sendo uma alternativa mais segura para a gestão de nossa cidade.

Precisamos de um prefeito com postura combativa na defesa do interesse dos trabalhadores. Um prefeito alinhado ao presidente Lula. É um fato que quando há governos aliados em exercício, as políticas fluem melhor, e não ficam retidas por diferenças entre governantes. Fará muito bem aos belorizontinos um aliado de Lula para que as políticas do governo federal repercutam na cidade mais facilmente, sem negociações ou travas.

Num contexto de reconstrução nacional e de retomada das políticas públicas federais, seria muito ruim elegermos alguém que seja uma pedra no sapato de Lula, como Bruno Engler ou Mauro Tramonte.

Por esses motivos, a escolha do candidato pode não estar tão difícil assim.

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Edição: Elis Almeida