Em respeito à democracia e à diversidade, educadores pedem voto em Fuad
“Para garantir o mínimo de democracia na capital”, justifica um manifesto, construído por trabalhadores da educação de Belo Horizonte, em apoio à candidatura de Fuad Noman (PSD) no segundo turno das eleições para a prefeitura. O documento, que pede o voto no atual prefeito, “em respeito à democracia e à diversidade humana”, foi lançado nesta semana.
O candidato do PSD disputa contra Bruno Engler (PL), deputado estadual bolsonarista que saiu na dianteira após a apuração dos votos dos belo-horizontinos no primeiro turno.
“Nosso apoio eleitoral está baseado na certeza de que o candidato da extrema direita representa a violência, o ataque cotidiano à educação, a negação da ciência e a recusa da vacina. É urgente o voto em Fuad”, diz o manifesto.
:: Receba notícias de Minas Gerais no seu Whatsapp. Clique aqui ::
No último debate do primeiro turno, organizado pela Globo no dia 3 de outubro, Bruno Engler declarou que não se vacinou contra a covid-19. Apenas no Brasil, foram mais de 700 mil vidas perdidas durante a pandemia.
Além disso, o programa do candidato expressa prioridade na iniciativa privada, em detrimento do fortalecimento das políticas públicas. Por isso, opositores à eleição de Engler temem que uma possível gestão do bolsonarista intensifique a privatização de serviços essenciais para a população, como a educação e a saúde.
A última pesquisa do Datafolha, divulgada na quinta-feira (10), mostra Fuad Noman na frente, com 48%, enquanto Bruno Engler tem 41%. Já o levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta sexta-feira (11), indica empate técnico entre os dois postulantes ao cargo.
Fuad amplia apoios
Também contrários ao projeto representado por Bruno Engler, partidos e movimentos sociais do campo progressista da capital já declararam apoio a Fuad na segunda fase da disputa pelo executivo municipal.
PT, PCdoB, PSOL, Rede, PV e PDT já se posicionaram publicamente, assim como representantes do governo Lula, os ex-candidatos à prefeitura Rogério Correia (PT) e Duda Salabert (PDT) e a bancada de vereadores eleitos da esquerda.
Edição: Elis Almeida