Na última semana, foi lançado o curta-metragem “Princesa Macula e o canto triste”, uma produção criada, produzida e estrelada por integrantes do Congado da Maria, pelos moradores da comunidade de São Dimas, que fica no município de Minas Gerais São João del Rei, e pela irmandade congadeira de Santa Cruz de Minas e Ritápolis.
O filme tem o objetivo de incentivar a valorização do legado cultural afromineiro e destaca a transmissão dos saberes históricos entre gerações.
Além disso, a obra tem como intenção atingir o público infanto-juvenil e, por essa razão, o utiliza elementos da ficção e da realidade para valorizar a cultura congadeira e resgatar a identificação de jovens com a cultura popular, que tem sido enfraquecida nos últimos tempos.
História
Quem dirige o filme é a cineasta independente Mayara Mascarenhas, segunda capitã do “Congado da Maria”. A diretora diz que o curta é uma homenagem à sua avó Macula e à mestra Capitua Maria Auxiliadora Mártir.
"A inspiração são as vovós do Rosário. É um filme de criança, o olhar da criança, mas a inspiração são as vovós. Minha avó Macula e minha Capitua Maria Mártir, as minhas duas avós do Rosário e professoras”, comenta Mayara.
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No filme, Macula é uma menina de 10 anos e está se preparando para ser coroada Princesa Conga. No decorrer da narrativa, tradições e rituais são exibidos, mostrando a beleza da cultura congadeira.
O filme
O filme estreou na Capela do Rosário, na comunidade de São Dimas, no mesmo local onde foi gravado. No entanto, a obra está disponível gratuitamente no Youtube. Clicando neste link, você tem acesso ao curta na íntegra.
E, para obter mais informações, acesse o site do filme.
Edição: Ana Carolina Vasconcelos