“Militantes travestidos de professores”, disse Bruno Engler (PL) gritando, no plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em referência aos trabalhadores da educação que acompanhavam nas galerias da Casa uma votação sobre reajuste salarial da categoria. O episódio aconteceu em julho do ano passado. 

Na ocasião, o parlamentar e atual candidato à Prefeitura de Belo Horizonte insinuou que os professores seriam “falsos”, “hipócritas” e “ingratos” em relação ao governo de Jair Bolsonaro (PL). 

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Na época, estava em tramitação na ALMG o projeto de lei (PL) 822 e os profissionais fizeram um conjunto de mobilizações e greves para pressionar o governo estadual, sob gestão de Romeu Zema (Novo), a conceder um reajuste de 12,84% no salário do magistério da educação básica.

Os educadores manifestaram contra os baixos salários, denunciando que, diante da postura do governador, existiam centenas de trabalhadores passando dificuldades financeiras. Mesmo votando a favor da proposta, ainda assim, em um vídeo publicado nas redes sociais, Bruno Engler disse que “falou verdades aos ‘petistas’ e começou a ‘choradeira’”. 

 

Edição: Elis Almeida