Trabalho, emprego e renda; moradia; educação; mobilidade; meio ambiente; e saúde são os seis eixos que compõem uma carta de reivindicações das centrais sindicais de Minas Gerais. O documento foi apresentado ao candidato à Prefeitura de Belo Horizonte Fuad Noman (PSD) nesta semana.
A iniciativa foi construída pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB Minas), pela Força Sindical Minas, pela Intersindical, pela Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) e pela União Geral dos Trabalhadores do Estado de Minas Gerais (UGT Minas).
“O documento enfatiza a importância de um governo comprometido com os direitos dos trabalhadores e com a promoção de um desenvolvimento justo e inclusivo para Belo Horizonte. A proposta é colaborar na construção dessas iniciativas, visando um futuro mais solidário e sustentável”, explicam os signatários.
No eixo trabalho, emprego e renda, as entidades sugerem que, se eleito, o candidato deve criar uma secretaria municipal para tratar sobre o tema, reativar o Conselho Consultivo dos Trabalhadores, promover programas de emprego sustentável, oferecer apoio psicológico a trabalhadores em situação de precariedade, entre outras iniciativas.
Para a mobilidade urbana, as centrais destacam a criação de um sistema integrado de transporte metropolitano, o aumento da frequência de linhas de ônibus, a implementação de tarifas sociais e a melhoria na infraestrutura para ciclistas e pedestres.
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Entre as propostas para a saúde estão a ampliação da atenção primária e secundária, as reformas de UPAs, a criação de programas de prevenção e reabilitação e o atendimento domiciliar para os que têm mobilidade reduzida.
Meio ambiente, educação e moradia
Sobre o meio ambiente, os signatários da carta propõem o incentivo a hortas comunitárias, a efetivação de um programa de segurança alimentar e educação ambiental, uma maior arborização da cidade, o incentivo à reciclagem e a restauração e criação de ecossistemas com espaços culturais sustentáveis.
Em relação à educação, as entidades apontam a necessidade de universalizar o acesso a creches, ampliar as escolas em tempo integral, implementar programas de apoio psicossocial e incentivo à leitura e erradicar o analfabetismo.
Por fim, no eixo moradia, as centrais reivindicam a ampliação de programas de habitação popular, a urbanização de vilas e favelas e a regularização fundiária.
A carta pode ser lida na íntegra aqui.
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Edição: Elis Almeida