Na última semana, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE MG) lançou uma pesquisa sobre o uso de celulares em sala de aula. Essa pauta tem sido discutida desde 2015 e, neste ano, o Ministério da Educação (MEC) está desenvolvendo um projeto de lei (PL) para regulamentar o uso dos aparelhos telefônicos em ambientes escolares, sejam eles públicos ou privados. Em breve, o PL deverá ser encaminhado para o Congresso Nacional.
Uma das discussões é se a proibição será exclusiva para as salas de aula ou se deve abranger toda a escola.
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"Baseado em estudos científicos, em experiências que mostram o prejuízo do uso desse equipamento livre para os alunos nas escolas, vamos discutir inclusive se a proibição será em sala de aula ou na própria escola. Claro que, sendo um projeto de lei, será discutido no Congresso Nacional", afirmou Camilo Santana, ministro da Educação.
Uso indevido
Estudos apontam que o uso inadequado dos celulares pode prejudicar o desempenho dos alunos de diversas formas. Notificações constantes e o acesso irrestrito geram distrações. Dessa forma, o uso inapropriado prejudicaria a compreensão do conteúdo abordado pelos professores e o foco do estudante.
No entanto, especialistas também afirmam que, se usado da maneira certa, o uso dos celulares pode agregar ao desenvolvimento digital do estudante e aumentar o leque de informações essenciais para o aprendizado.
Recentemente, o assunto foi abordado na coluna do Brasil de Fato MG Cidade das Letras, escrito pela colunista Natália Gil, que é mãe e vê a regulamentação como essencial.
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A pesquisa
O Sind-UTE lançou a pesquisa voltada para a opinião de educadores e demais profissionais da educação, pois eles presenciam o cotidiano dos alunos e testemunham os efeitos dos celulares para os estudantes. No entanto, todos podem participar e deixar a opinião sobre o tema.
Para participar, basta clicar neste link. A pesquisa está disponível até o dia 27 de outubro. Sua contribuição é importante.
Edição: Ana Carolina Vasconcelos