Minas Gerais

VALORIZAÇÃO

Como parte do Novembro Negro, UFMG anuncia criação de Banco de Fontes Negras

Iniciativa trará visibilidade a pesquisadores negros e facilitará o acesso da imprensa a fontes

Belo Horizonte (MG) | Brasil de Fato MG |
Reprodução - Luiz Santana/ALMG

Foi anunciada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) a criação do Banco de Fontes Negras, iniciativa idealizada pelo Centro de Comunicação  (Cedecom) da UFMG com o objetivo de trazer visibilidade a pesquisadores negros e facilitar o acesso a fontes acadêmicas de diversas áreas das ciências. O lançamento oficial da plataforma será no dia 19 de novembro, na véspera do Dia da Consciência Negra. 

A diretora do Cedecom, Fábia Pereira Lima, afirmou que a motivação para criação da iniciativa foi o crescente aumento da procura por especialistas negros que abordem sobre temas diversos, incluindo os voltados às questões raciais. Além disso, a instituição quer “ampliar a voz e a visibilidade” desses autores. 

Fábia Pereira declara que o uso e a valorização dessas fontes devem ser contínuos durante todo o ano e não apenas em novembro. 

“Essas fontes não devem ser acionadas pelos veículos de imprensa apenas em novembro e em razão de pautas raciais, pois [os pesquisadores] atuam nos mais variados campos de conhecimento e estudo. Na UFMG, já realizamos esse trabalho de valorizá-los pela imensa contribuição à divulgação de todo o conhecimento produzido na instituição. Com essa iniciativa, daremos ainda mais visibilidade a esse trabalho”, disse, ao portal Alma Preta Jornalismo. 

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Banco de Fontes Negras

Pesquisadores, docentes e alunos da graduação e da pós-graduação podem se cadastrar como fontes da iniciativa. Para participar, basta preencher o formulário clicando neste link.

A partir do dia 19, o Banco de Fontes Negras ficará disponível no portal da UFMG

Novembro Negro

O lançamento da plataforma faz parte do Novembro Negro, ação que a UFMG promove no mês de novembro e que chega à 7ª edição neste ano com o tema “A luta antirracista na UFMG”. 

Além do Banco de Fontes Negras, neste mês, os alunos contam com mais de 120 atividades gratuitas e abertas ao público, como feiras, festivais, exposições, minicursos, palestras e apresentações artísticas. 

Para acessar a programação completa, clique neste link

Edição: Ana Carolina Vasconcelos