No próximo dia 10, Dia Internacional dos Direitos Humanos, acontecerá na Praça Sete, no centro de Belo Horizonte, às 18h, um ato em defesa da democracia e para exigir que os envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2022 sejam julgados e punidos. Além disso, a mobilização, que é nacional e ocorrerá em diversas cidades do país, defende o fim da escala 6x1, a taxação dos mais ricos e luta contra a PEC do estuprador.
Em Minas, ato será também contra o governo Zema
No último mês, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 36 aliados do primeiro escalão de seu governo foram indiciados pela Polícia Federal (PF), por tentativa de abolição violenta do estado de direito, golpe de Estado e organização criminosa. As investigações da PF indicam um plano tramado por militares para a execução do presidente Lula (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Mobilização
Em entrevista ao Brasil de Fato MG, Valéria Morato, presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Minas Gerais (CTB - MG) e do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro), afirmou que, em BH, a mobilização vai denunciar, também, a PEC 66/2023, que ameaça a aposentadoria e os projetos de privatização do governador Romeu Zema (Novo).
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“O ato vai reunir, especialmente para nós mineiros e mineiras, várias discussões sobre a PEC 66 e as tentativas de privatizações do governo Zema”.
A mobilização, segundo Valéria, “trata de pautas de grande interesse da classe trabalhadora” tendo em vista que o ato defende o fim da escala 6x1 e luta pela isenção do Imposto de Renda para os trabalhadores que ganham até cinco mil reais.
“Dia 10 será um ato com grande debate sobre tudo que tem acontecido com o povo trabalhador do nosso país”, comenta a presidenta.
A atividade é puxada pela Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo e tem a adesão das centrais sindicais e de dezenas de movimentos populares, sindicatos e organizações populares.
Edição: Ana Carolina Vasconcelos