Pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023, o fim da escala 6x1 e a taxação dos super-ricos, manifestantes fizeram um protesto em Belo Horizonte, na última terça-feira (10). O ato aconteceu na Praça Sete.
A mobilização foi convocada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, com o lema “sem anistia”, e contou com a presença de dezenas de movimentos populares e sindicais.
Entrevistados pelo Brasil de Fato MG, manifestantes disseram os motivos de estarem no ato.
Fábio Bezerra, do Sindicato de Docentes do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Sindcefet-MG), disse que a manifestação reuniu pautas essenciais e que estava ali pela “luta contra o retrocesso”.
:: Receba notícias de Minas Gerais no seu Whatsapp. Clique aqui ::
“A escala 6x1 é abusiva e aumenta a exploração da classe trabalhadora. Outra pauta importante é contra a anistia aos golpistas e pela prisão de Jair Bolsonaro, principal responsável pela tentativa de golpe do 8 de janeiro. Também estamos aqui contra a PEC do Estuprador, que hoje está circulando no Congresso e é um grande retrocesso”, elenca.
Outra manifestante, Luana disse que o movimento é uma forma dos trabalhadores lutarem a favor da democracia, que foi ameaçada pelos golpistas.
“É um absurdo a nossa democracia ser ameaçada desse jeito. Exigimos a prisão dos golpistas”, enfatizou.
Zema e as privatizações
A mobilização também denunciou as tentativas de privatização em curso em Minas Gerais, por parte do governo Zema (Novo). No último mês, o governador encaminhou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) dois projetos de lei (PL) que visavam a privatização da Cemig e da Copasa.
:: Saiba mais: Cemig e Copasa: conheça a origem das estatais mineiras que Zema quer privatizar ::
Além disso, as estatais, que executam serviços em áreas essenciais, têm sofrido com boicotes, terceirizações e demissão de trabalhadores.
Edição: Ana Carolina Vasconcelos